Como lidar com a doença crónica

Como lidar com a doença crónica

As doenças crónicas correspondem a patologias que se prolongam no tempo, são de progressão lenta e, na maior parte dos casos, não têm cura. As doenças cardiovasculares são as mais fatais, seguidas dos cancros, doenças respiratórias e diabetes.

O tabagismo, o alcoolismo, o sedentarismo e a má alimentação são os principais fatores de risco para o aparecimento destas patologias.

O que pode ser feito?

Evitar os principais fatores de risco ou, caso estes fatores já façam parte do dia a dia, eliminá-los é muito importante.

Para isso, é essencial adotar um estilo de vida saudável que passa por não fumar e beber álcool em excesso, assim como ter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física diariamente.

Se a doença já estiver instalada, é fundamental aprender a lidar com tudo o que a doença pode implicar: mudanças físicas, psicológicas, familiares e sociais que, por vezes, podem ser mudanças duras e complexas.

Para algumas pessoas esta aprendizagem pode ser mais difícil, nesse caso, deve ser procurado apoio especializado, contatado médico especialista e solicitada orientação. Lidar emocionalmente com o impacto da doença - as reações emocionais podem variar de pessoa para pessoa, ou até mesmo no tempo. Podemos sentirmo-nos perdidos e com receio em relação à forma como a doença vai evoluir e ao processo de tratamento em si e podemos igualmente sentir angústia, ansiedade, preocupação, stress e até mesmo tristeza profunda ou raiva.

Toda esta gestão emocional leva tempo, começar com mudanças mais pequenas, pelos comportamentos mais simples e prestar sobretudo atenção aos próprios pensamentos é muito importante. Estar alerta e não deixar que a mente vagueie constantemente para o lado mais negativo do problema.

Conhecer a sua doença e os possíveis impactos - partilhar as suas experiências e ouvir as experiências de outras pessoas que enfrentam a mesma patologia é muito importante para aumentar as suas competências para lidar com doença e perceber que não está sozinho, poderá fazê-lo integrando grupos de apoio informais ou associações.

Acompanhar as evoluções médicas e científicas sobre a sua doença – mais uma vez, através de associações dedicadas à doença, integrando grupos informais de pessoas com a mesma patologia, assinando publicações sobre o tema e conversando com a equipa médica que o acompanha.

É importante perceber que cada doença é diferente de pessoa para pessoa e que dentro de cada um de nós está a capacidade para lidarmos com a doença!

Por Florie